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Gestão de Viagens: quais cuidados deve-se tomar ao comprar uma passagem aérea?

Segundo dados levantados pelo portal G1, de janeiro a dezembro de 2023, foram mais de 102 milhões de passageiros voando para dentro e fora do Brasil, um aumento significativo de 7,5% em relação ao ano de 2022. No entanto, esse aumento na demanda também trouxe consigo a necessidade de precaução e cuidado ao efetuar as compras de passagens aéreas.

Com a crescente concorrência e aumento nos preços, é crucial pesquisar e comparar opções antes de fazer uma compra. Além disso, considerar as políticas de cancelamento e reembolso das companhias aéreas é fundamental para garantir uma experiência tranquila e livre de contratempos. Ao planejar viagens em meio a esse cenário corporativo, a atenção aos detalhes e a busca por informações atualizadas, como o cumprimento das regras e procedimentos descritos na política de viagens, são indispensáveis para garantir uma jornada memorável e sem preocupações!

Quais são os pontos de atenção na hora da compra?
  • Realize a compra com 20 a 7 dias de antecedência para viagens nacionais e de 4 meses a 1 mês de antecedência da data marcada para viagens internacionais;
  • Evite dias e horários concorridos, terças e quintas-feiras, em horários como na madrugada, no horário de almoço ou bem cedo, ainda no início do dia – podem garantir uma grande economia;
  • Seja flexível na hora da escolha do aeroporto;
  • Evite altas temporadas, se possível;
 

Vale ressaltar que essas orientações são aplicáveis em alguns cenários, pois dependem do grau de urgência da viagem, necessidade, demanda e perfil de viagem de cada empresa. Por vezes, podem não ser utilizadas para demandas de viagens com perfil emergencial. 

 

Qual a diferença entre alteração de passagens aéreas voluntárias e involuntárias?

A diferença entre alteração voluntária e involuntária de passagens aéreas reside na causa e na responsabilidade pela mudança do itinerário. Uma alteração voluntária ocorre quando o passageiro decide alterar os detalhes da viagem por sua própria vontade, seja para modificar a data, horário ou destino. Nesse caso, o passageiro geralmente arca com as taxas de alteração estipuladas pela companhia aérea, além de possíveis diferenças de tarifas, dependendo das políticas da empresa.

Por outro lado, uma alteração involuntária ocorre quando a companhia aérea precisa modificar o itinerário do passageiro por razões fora do controle do viajante, como cancelamentos de voos, mudanças de horário ou overbooking. Nessas situações, a companhia aérea é responsável por fornecer opções alternativas de viagem ou reembolsar o passageiro, dependendo das regulamentações e políticas aplicáveis. As alterações involuntárias geralmente não implicam custos adicionais para o passageiro, além dos que foram inicialmente pagos pela passagem aérea.

 
Quais são as regras de remarcação de passagens aéreas?

As regras de remarcação de passagens aéreas variam de acordo com a companhia aérea, o tipo de tarifa adquirida e as políticas específicas em vigor no momento da compra. No entanto, algumas diretrizes comuns geralmente se aplicam:

  • Taxas de remarcação;
  • Diferença de tarifa;
  • Políticas de cancelamento e reembolso.

É importante verificar as regras específicas da companhia aérea ao adquirir uma passagem e considerar a possibilidade de adquirir um seguro viagem que cubra eventuais custos associados à remarcação de passagens.

Qual é a política de reembolso associada às tarifas de passagens aéreas?

Neste caso, a política de reembolso depende diretamente da tarifa escolhida pelo cliente e podendo variar, significamente, entre as companhias aéreas e a classe escolhida. No entanto, aqui estão duas diretrizes gerais sobre políticas de reembolso: 

  • Tarifas reembolsáveis: algumas tarifas permitem reembolsos total ou parcial do valor pago pela passagem, geralmente sujeito a certas condições e taxas, por exemplo, as tarifas que incluem bagagem possuem direito à reembolso;
  • Tarifas Não Reembolsáveis: Muitas tarifas não permitem reembolso ou oferecem reembolso parcial em caso de cancelamento, como as tarifas lights. Nestes casos, o valor pago pela passagem pode ser perdido em sua totalidade.

     

O perfil de consumo e demanda das viagens corporativas atrelado a política de viagens interfere na compra das passagens aéreas?

Sim! Se analisarmos o perfil do cliente e este perfil revelar uma frequente necessidade de alteração de passagens, este padrão acarreta um elevado volume de remarcações, especialmente entre os clientes que optam por tarifas mais econômicas. 

No entanto, esta escolha inicial pode resultar em custos mais elevados no final do processo, uma vez que as taxas de remarcação podem superar significativamente o valor da tarifa original. Portanto, é importante considerar que, embora a política do cliente possa exigir a compra antecipada e a escolha da tarifa mais acessível, essa nem sempre representa a melhor opção para o cliente. Em muitos casos, uma tarifa flexível, embora inicialmente mais cara, pode proporcionar economias significativas a longo prazo, especialmente para aqueles com um perfil de viagem sujeito a alterações frequentes. Assim, é fundamental analisar cuidadosamente as opções disponíveis e considerar não apenas o custo inicial da passagem, mas também as dificuldades financeiras associadas às possíveis remarcações.

E quais são os pontos de atenção ao escolher uma passagem aérea? O menor valor sempre será a melhor opção? 

Depende, a escolha da tarifa aérea ideal está diretamente ligada ao perfil e às necessidades individuais de cada cliente. Se uma empresa enfrenta um alto índice de remarcações e alterações frequentes, é prudente considerar a aquisição de passagens com tarifas flexíveis. Essas opções permitem ajustes na reserva sem complicações e custos adicionais, proporcionando maior flexibilidade ao viajar. 

Vale ressaltar que, embora algumas tarifas restritivas possam parecer atrativas em termos de preço inicialmente, é essencial avaliar o comportamento do público-alvo para entender se essa opção realmente se adequa às suas demandas. Em muitos casos, tarifas mais econômicas podem não ser a melhor escolha, especialmente quando lidamos com clientes que frequentemente solicitam reembolsos ou realizam alterações em suas viagens. 

Portanto, ao planejar as viagens corporativas, é fundamental analisar cuidadosamente as opções disponíveis e considerar o histórico de consumo dos clientes para garantir uma experiência de viagem tranquila e sem surpresas desagradáveis.

 

Ao gestor ou solicitante, aconselho estudar o comportamento de compra de um determinado público dentro da empresa, porque nem sempre a política de viagens se aplica a um todo. O olhar para o público que você está atendendo e o seu comportamento de viagens é indispensável, pois se o cliente possui muitos cancelamentos e alterações, para ele é melhor uma tarifa flexível, pois seu custo final será menor do que comprar tarifas mais restritas. Aqui na Dynamic possuímos esta visão juntamente com o Client Review, possibilitando a entrega de uma fotografia do comportamento de compra e ajudar o gestor na construção da política, definindo qual é a melhor estratégia para uma compra mais assertiva em relação a custos. Outra dica bacana é comprar as tarifas que são mais restritivas, quando são viagens para curto prazo. Já para viagens a longo prazo, compre uma passagem flexível, porque a chance dela sofrer uma alteração é muito maior e por conta disso, seu custo final acaba gerando prejuízos imprevistos.”

 Daniela Mondino, Gerente de Operações da Dynamic Travel.

 
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Flexíveis e dinâmicos, a Dynamic Travel presta assessoria em viagens corporativas para empresas com foco em redução de custo e experiência do viajante a mais de 19 anos.

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