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O segmento de turismo corporativo é fragmentado, formado por muitas empresas de tamanhos diversos, com baixo nível de governança, baixa ou nenhuma profissionalização, além de elevado nível de informalidade. Por esse motivo, se houver boa gestão, a exemplo de outros segmentos da economia, terá atração para um processo de consolidação.
A consolidação exige dos empresários melhorar sua governança, profissionalizar a gestão e o principal: redução/eliminação da informalidade, pois possibilita riscos e em muitos casos inviabiliza processos de M&A. Entendemos que a prática de informalidade é o calcanhar de aquiles no segmento, razão pela qual se observam poucas operações no segmento em 2020 e 2021. Esperava-se o mercado de fusões e aquisições aquecido durante a pandemia, o que não ocorreu. O principal motivo está associado à prática de informalidade.
Em todo processo desse tipo existem muitos desafios que precisam ser superados. Os desafios passam em primeiro lugar pela conexão entre os sócios e pelo momento de vida deles. Querem vender e sair do mercado ou continuar atuando como executivos? Existem muitas variáveis a serem analisadas, antes de chegarmos aos números (Valuation) e ao modelo de transação.
No caso dos sócios da Movere Viagens e da Corp Travel, tivemos a sorte de encontrar jovens empreendedores com os mesmos valores e visão sobre o negócio e o mercado de turismo corporativo. Considerando o escopo do projeto, valeu muito a experiência dos executivos envolvidos, que encontraram o modelo adequado para o M&A em um mercado bastante desafiador como o de turismo. Cabe destacar os pontos importantes de trabalho antes do M&A e a preparação das empresas, como revisão do planejamento estratégico, gestão financeira e informações gerenciais, estruturação da área de recursos humanos, marketing e tecnologia.
A decisão pela fusão antes da pandemia foi positiva. A Dynamic Travel nasceu com direcionamento estratégico claro, o que permitiu a ela fazer os ajustes no time correto e sair fortalecida do pior momento da pandemia. O tema M&A é estratégico e envolve muitas variáveis. Para o caso da Dynamic Travel, a mensagem precisa ser direta. Trata-se de um grupo empresarial que tem como objetivo ser um forte player no mercado de turismo corporativo, atuando ativamente na consolidação e profissionalização do segmento.
O mercado de turismo de modo geral envolve muitos players. De um lado, estão os fornecedores, companhias aéreas, meios de acomodação (redes hoteleiras, pequenos hotéis, pousadas etc.) e locação de veículos, que vendem diretamente para os clientes (pessoas físicas e empresas). Entre os fornecedores e os clientes fica todo o ecossistema de empresas que prestam serviço nos segmentos de lazer e corporativo. No segmento lazer, após receber aporte do fundo de private equity Carlyle, em outubro/2010, a CVC foi a mercado (abriu o capital “IPO” em dezembro/2013), dando início ao processo de consolidação no setor de turismo, com segmento lazer. O segmento corporativo continua pulverizado, repleto de empresas em sua maioria familiares, com baixo nível de governança, ou seja, há um oceano de oportunidades para consolidação. A Dynamic Travel quer tornar-se uma consolidadora do segmento corporativo.
Flexíveis e dinâmicos, a Dynamic Travel presta assessoria em
viagens corporativas para empresas com foco em redução de custo e experiência
do viajante a mais de 16 anos.