
No competitivo universo das viagens corporativas, vender não é apenas fechar contratos. É entender o momento do cliente, propor soluções customizadas e, principalmente, entregar aquilo que foi prometido. Para falar sobre esse tema com profundidade e vivência, conversamos com Demetrius Miguel, Diretor de Novos Negócios da Dynamic Travel, profissional com mais de 30 anos de atuação no mercado de vendas.
Com uma trajetória que começou no atendimento operacional e se expandiu para cargos estratégicos, Demetrius acredita que o segredo está em unir bagagem prática, escuta ativa e uma mentalidade voltada para relacionamento de longo prazo.
“A venda precisa ser mais do que uma promessa: ela tem que ter entrega, acompanhamento e evidência de valor”, afirma.
Durante a conversa, um ponto ficou evidente: vender é, antes de tudo, escutar. E escutar de verdade.
“Muita gente entra numa reunião querendo mostrar tudo o que tem, mas se esquece de entender o que o cliente realmente precisa”, comenta Demetrius.
Esse olhar analítico vem da sua vivência de gestão em múltiplas áreas. Ao longo dos anos, ele aprendeu que quem conhece bem o produto e domina a prestação de serviços compreende o contexto do cliente, propõe soluções mais assertivas e ganha confiança com mais facilidade.
“Você só consegue ser relevante se estiver preparado. Estude sobre o seu cliente, sobre o seu serviço, sobre a sua capacidade de entrega. Isso evita promessas vazias e constrói credibilidade.”
Transparência: quando a confiança vem antes da venda
Na visão de Demetrius, a falta de clareza no alinhamento de expectativas ainda é o erro mais comum em processos comerciais. Para ele, a solução está na honestidade: se não é possível entregar algo agora, é melhor alinhar prazos do que prometer e frustrar.
“Não se deve prometer o que não se pode entregar. Esse princípio me acompanha desde o início da minha trajetória profissional.”
É nesse ponto que entra o valor da reputação. Em mercados com relações B2B, como o de viagens e eventos corporativos, a indicação de um cliente satisfeito pode ser decisiva para uma nova negociação.
Tecnologia como aliada, não como substituta
Apesar de reconhecer a força da tecnologia e da inteligência artificial na rotina comercial, Demetrius é enfático:
“A tecnologia é um complemento. Mas a visita presencial, o olho no olho, ainda fazem a diferença.”
Para ele, a atuação próxima e customizada ainda é o maior diferencial na jornada comercial, desde a fase de prospecção até o acompanhamento no pós-venda.
Habilidades essenciais para quem quer se destacar em vendas
Demetrius acredita que vender bem hoje exige muito mais do que talento natural. Responsabilidade com prazos, comunicação clara, escuta ativa e conhecimento técnico são inegociáveis.
“Não adianta falar difícil. O cliente precisa entender exatamente o que você está propondo. Clareza e objetividade fecham mais contratos do que siglas em inglês.”
A pontualidade e o comprometimento também fazem parte do pacote de competências que ele valoriza não só nas reuniões, mas em toda a jornada com o cliente.
“Vendas de sucesso são aquelas que abrem portas e mantêm conexões profissionais sólidas ao longo dos anos”, finaliza.
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